sábado, 24 de outubro de 2015

PÉ DE BOLA

Eu gosto de futebol, aliás, eu gosto do futebol.
Nada de times.
Sabe aquele samba que acontece entre o pé do Neymar e a bola? Eu gosto.
E aquela coisa que o Messi faz? A pelota não desgruda dele (ali tem um ímã com certeza).
Eu gosto!
O Cristiano Ronaldo se materializa e puf! Faz mais um gol.
Eu gosto demais! Acho lindo!
Então eu vi Garrincha! Que diabos era aquilo? De onde vinha? Para onde vai? Era um siribolo improvisado e de repente.... Gooooooooooooooolllllllllllllllllll! Coisa mais linda de se ver!
Então eu vi Pelé! Eu só conseguia ver os coitados dos adversários estáticos (ou extáticos?)
Sabe uma jogada limpa? Aquela jogada com começo, meio e fim? Pelé fazia! Aquelas coisas com os pés para mim eram passos de uma dança. Ele dançava com a bola e chamava o jogador adversário para participar.
Dá para ver a bola sorrindo gente!
Eu assisto de joelhos!

SEM LIMITES

Eu sou contra muitos limites.
Bairros, cidades, estados, países. Religiões que não nos conectam a nada divino de tão deturpadas pelos humanos. Partidos políticos, times de futebol e por aí vai. Imagine, do Lennon, seria um bom hino para esse meu pensamento.
Por que não apenas respeitamos tudo e fazemos o bem?
Por que nos separarmos com tantos artifícios? Nosso caráter e nossa personalidade já nos tornam INDIVÍDUOS. Só isso bastaria!
Mas falo desses limites só para concluir que depois de tanto viajar por tantos outros lugares e olhar para o céu dessas outras cidades, levantar a cabeça e olhar para as cores do céu do lugar onde nasci é como se eu, ainda por nascer, admirasse o ventre de minha mãe.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

CHAMA A EXTINSETO

Eu quero acabar com qualquer besouro verde que aparecer na minha frente.
Um filme no qual Seth Rogen é o que melhor atua só pode ser um troço.
Um troço verde. ARRRRRGHHHHH!
Jay Chou não pode ser considerado ator. O rapaz não consegue esboçar uma expressãozinha sequer (será excesso de Botox?). Arnold Schwarzenegger no primeiro Conan fazia coisa melhor.
Só o que se salva são as cenas de luta. São convincentes e adorei a tara do diretor em ver o elenco ser esmagado por carros.
Ponto também para o carro dos "heróis".
Cameron Diaz entrou muda e saiu calada. E continua feia.
Afinal, era para ser uma comédia?
O vilão poderia ter sido exemplar. Mas não foi. Aliás, o filme não foi, não vai, não engata.
Assista (com o Baygon em punho) apenas pra saber o que não presta e aprender a reconhecer um bom filme quando estiver assistindo a um.


Passe antes no supermercado e compre um Baygon. Depois me agradeça.

UM DISCURSO PERFEITO

Um filme é feito de muitas partes. Todas elas, se bem arrumadinhas, compõem uma ópera maravilhosa.
E assim foi feito com O Discurso do Rei.
Os atores foram escolhidos a dedo. Atuações delicadas e sensíveis. E o diretor explorou cada músculo facial de seus atores.
A câmera sempre próxima, íntima, não deixava qualquer espaço para o erro. Todo o elenco foi agraciado com closes duros, com fotografia estática e bem composta.
Podia-se ver a arte operando na face desses atores.
Os tons grises da fotografia, o cenário de cores mortas, a música pontuando aqui e ali deixando espaço para o inglês britânico e sua entonação única.
Colin Firth faz George abrir-se lentamente. Seu olhar medroso para a câmera é inesquecível.
As rugas de Geoffrey Rush são exploradas sem dó, sua expressão desajeitada mas logo depois firme é outro ponto alto.
Helena Bonham Carter atua contidamente. Espetacular no papel da esposa preocupada e mãe dedicada. Atua tão bem que esquecemos que é uma rainha.
Mas o filme não liga para títulos de nobreza, apenas mostra um homem e suas inseguranças e seu novo amigo que sempre o ajudará.


Presta atenção neste cartaz. Ele sozinho já merece um prêmio.



Helena Bonham Carter é rainha e a gente nem percebe

Colin Firth é George VI. Gago, inseguro e rei...Percebeu o olhar dele nessa foto?

Geoffrey Rush é Lionel Loge. "Fonoaudiólogo" especializado em problemas da fala e amigo do rei.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

SUPERHAPPY

Você não conhece a Superfreak? Acesse http://www.superfreakstore.com.br/ para iniciar o contato e vá lá para se esbaldar com as tshirts, os toys e outras tantas coisas indispensáveis para fazer sua vida mais happy.
Fui lá hoje, depois que Sérgio Donato me mandou uma newsletter assassina me mostrando os novos toys.
Comprei todos.
Não adianta procurar mais lá, estão aqui na minha prateleira, felizes da vida e aceitam visitas.



QUASE DEU CERTO


O roteiro é bom, Angelina continua linda (como sempre) e preocupantemente magra, Johnny perfeito (como sempre), os figurinos lindos (fica difícil algo ficar feio sobre Angelina e ela usa luvas, mulheres deviam nascer de luvas), os cenários deslumbrantes (afinal é Veneza), mas a direção é medíocre. Tomadas chatas, sem imaginação e Angelina, na primeira parte do filme (ainda no trem) está completamente fake. O "duelo" dela com Depp nessa parte, ela posando de femme fatale, é sofrível. Ela não precisa fazer força para ser fatal, mas fez...e Johnny venceu com seu ar desajustado e "sem graça".
Se fosse dirigido por Steven Soderbergh teríamos um resultado digno.
Tenta de novo.

P.S. As jóias que Angelina usa fazem desse filme um sonho.